A Cúpula do Grupo dos Setes (G7) terminou no sábado (15), na Itália. A reunião, proclamada como encontro dos setes principais países industriais do mundo e fórum para discutir políticas, se envolve, sob as manipulações dos Estados Unidos, em ações que impedem a paz mundial, prejudicam a estabilidade regional e reprimem o desenvolvimento de outros países. A esse respeito, o especialista italiano em questões internacionais, Alberto Fazolo, apontou que o G7 é uma verdadeira ameaça para a paz mundial.

Ele disse que, durante a cúpula, os líderes do G7 concordaram em fornecer cerca de US$ 50 bilhões em empréstimos à Ucrânia até o final do ano. Os EUA assinaram com o governo ucraniano um acordo de segurança de dez anos, continuando a fornecer ampla assistência militar ao país. Essa ação foi fortemente condenada por diversos setores. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia já durou mais de dois anos e ainda não há sinais de término. A razão fundamental é que países liderados pelos EUA continuam a alimentar a guerra.

Na cúpula, o G7 mais uma vez abordou vários tópicos relacionados à China. Alberto Fazolo disse que, diante do crescimento da China, o G7 não busca um desenvolvimento próprio normal, mas quer encontrar maneiras de conter o desenvolvimento chinês. O grupo não busca cooperação ganha-ganha, mas vê o desenvolvimento normal da China como um desafio e uma ameaça. “A repressão do G7 contra a China não é justa nem pode impedir o declínio do Ocidente”, diz Fazolo. 

Tradução: Li Jinchuan

Revisão: Diego Goulart