A 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas convocou na quinta-feira (13) uma reunião sobre a eliminação de medidas extraterritoriais unilaterais como meio de coerção política e econômica. O vice-representante permanente da China nas Nações Unidas, Geng Shuang, disse que as medidas coercivas unilaterais são contra o direito internacional, dificultam a concretização dos objetivos de desenvolvimento sustentável e violam os direitos humanos de outros países.
O diplomata chinês disse que essas medidas exacerbam a crise humanitária nos países relativos, sendo um sinal de hegemonismo e uma expressão de políticas de poder. Os Estados Unidos e alguns outros países impõem arbitrariamente sanções unilaterais a outros países com base nos seus próprios gostos, desgostos e necessidades, sem autorização do Conselho de Segurança. “Isto equivale essencialmente a colocar as suas próprias leis acima do direito internacional e das leis de outros países, desafiando a autoridade do Conselho de Segurança, violando o princípio de igualdade soberana, interferindo nos assuntos internos alheios e desprezando os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas. As sanções unilaterais perturbam também a cooperação econômica e comercial normal entre os países envolvidos, ameaçam seriamente a estabilidade da cadeia de abastecimento global e a segurança alimentar, energética e financeira, além de afetar a ordem econômica mundial e a concretização da sustentabilidade dos países envolvidos.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Erasto Santos Cruz