O porta-voz do Comissariado do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) manifestou nesta sexta-feira (14) veemente insatisfação e resoluta oposição em relação ao relatório anual 2023 sobre Hong Kong publicado pela União Europeia.
Segundo o porta-voz, o relatório da União Europeia atacou maliciosamente o princípío de "um país, dois sistemas", difamou a governança democrática na RAEHK, reclamou para os ativitistas que causaram caos em Hong Kong, atos que são uma interferência bruta nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China. O porta-voz reiterou os seguintes quatro pontos.
Primeiro, a defesa da soberania, da segurança nacional e dos interesses de desenvolvimento é a prioridade suprema do princípio de "um país, dois sistemas".
Segundo, sendo uma sociedade administrada pela lei, a RAEHK defende seu princípio básico de respeito pela lei e punição no caso de violação de lei.
Terceiro, os cidadãos da RAEHK possem liberdade e direito de expressão, imprensa, publicação, associação, reunião e manifestação, que são protegidos pela Lei.
Quarto, o governo central da China defende inabalavelmente o princípio de "um país, dois sistemas".
O porta-voz exortou às forças externas, incluindo a União Europeia, para abandonar a elaboração do relatório sobre Hong Kong e pôr fim à interferência nos assuntos internos da China e nos assuntos de Hong Kong.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Mariana Yante