A Conferência sobre resposta humanitária na Faixa de Gaza terminou ontem (11) e divulgou uma declaração final, dizendo que todos os participantes apelam por um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, a libertação imediata e incondicional de todos os detidos e o encerramento das operações militares em Rafah para facilitar a entrada de assistência humanitária em larga escala em Gaza.

Segundo a declaração, todos os obstáculos para a entrega de assistência humanitária à Faixa de Gaza devem ser removidos a fim de fornecer condições favoráveis para a distribuição da assistência humanitária de forma segura e eficaz. Deve ser dado pleno respeito ao direito internacional e humanitário, em particular no que diz respeito à proteção dos civis, das infraestruturas, dos trabalhadores das Nações Unidas e da ajuda humanitária, assim como do pessoal médico e dos meios de comunicação social.

O documento diz que fornecerá o apoio necessário à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente na sua execução de tarefas, promoverá e apoiará o estabelecimento de um mecanismo das Nações Unidas em Gaza para acelerar, agilizar e simplificar a entrega de suprimentos de ajuda humanitária, além de garantir a entrega de ajuda aos civis, de acordo com a Resolução 2.720 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A declaração enfatiza a importância das prioridades de recuperação precoce, incluindo educação, saúde, habitação, alimentação, água, eletricidade e logística. Entre as quais, a educação para as crianças é essencial. Além disso, é necessário proporcionar as condições necessárias para o regresso das pessoas deslocadas na Faixa de Gaza às suas casas.

O comunicado aponta que os esforços diplomáticos devem ser intensificados para acabar com a ocupação israelense dos territórios palestinos e abrir um caminho crível e irreversível para a implementação da solução de dois Estados, levando ao estabelecimento de um Estado palestino soberano e independente baseado nas fronteiras de 1967, vivendo lado a lado com Israel em paz e segurança.

Tradução: Nina Niu

Edição: Erasto Santos Cruz