Comentário: Cooperação ganha-ganha será alcançada quando se aproximarem
Fonte: CMG Published: 2024-06-12 15:53:18

Como o esperado, a China será um tema incontornável da Cúpula do G7 de 2024, que ocorrerá entre os dias 13 e 15 de junho. Os participantes das reuniões de ministros de Relações Exteriores e das Finanças apontaram o dedo para a China, acusando-a das chamadas “políticas e práticas não mercadológicas”.

Os altos Índice de Desempenho de Custos e competitividade dos produtos chineses são resultados de plena concorrência no mercado e não existem subsídios proibidos estipulados pela OMC. As empresas líderes da China em áreas como a nova energia, a economia de plataforma e eletrônicos de consumo são principalmente empresas privadas, e as empresas de capital estrangeiro representavam 30% das importações e exportações do país em 2023. A China mantém esforços para promover a liberalização e facilitação de comércio e investimento.

No seio do G7, as vozes contra atritos comerciais com a China estão aumentando. O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, disse que a guerra comercial com a China não é de interesse nacional de nenhum país, enquanto seu colega alemão, Christian Lindner, também aponta que haverá apenas perdedores em uma guerra comercial, não vencedores.

Os benefícios mútuos e ganhos recíprocos podem ser alcançados somente quando se abandona a mentalidade de jogo de soma zero e se mantém a abertura na cooperação internacional. Além disso, os pontos comuns e as oportunidades de colaboração também precisam ser procurados.