Desta vez enfocamos a segunda “crise dinástica” da história da China, entre as dinastias Shang e Zhou, também devida ao processo de desgaste nas relações entre corte real e oligarquia dos Zhuhou. Tang fundou Shang com base na superioridade militar, legitimada pelo sistema de cerimonial (Ritos e Música). Falecendo, seu grão-ministro Yi Yin atuou como regente, consolidando a sucessão. Contudo, mudanças sucessivas de capitais e a fraqueza da corte deram independência às oligarquias, que reclamavam das falhas morais e de etiqueta dos reis. Zhou, o último soberno de Shang, é um vilão proverbial da literatura chinesa. Conforme a narrativa padrão, Zhou alienou aos seus aliados, permitindo a ascensão do Conde do Oeste, cujo filho viria a criar uma nova ordem.
Referências básicas:
Sima Qian (Dinastia Han). Registros do Cronista, rolo 3 “Narrativa Fundamental III: A dinastia Yin (Shang)”
西汉司马迁著《史记》卷第三《殷本纪第三》
Clássico dos Documentos, rolo 8 “Documentos de Shang I, o Juramento de Tang”
《尚書正義》卷第八《湯誓商書第一》
Clássico dos Poemas, Parte III: os Cânticos Reais, rolo 20, “Cânticos de Shang III, Pássaro Negro”
《毛詩正義·頌》卷第二十《商頌玄鳥第三》