Chancelaria chinesa: EUA devem parar de intervir no assunto de Hong Kong
Fonte: CMG Published: 2024-06-03 20:12:08

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, reagiu nesta segunda-feira (3) à declaração do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre a aplicação de novas restrições de vistos aos funcionários do governo central da China e da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), ocasionada devido à condenação de alguns membros envolvidos no caso criminoso de conspiração para derrubar o governo chinês, que foi realizada por um tribunal de Hong Kong conforme a lei.

Mao Ning se opõe firmemente ao comportamento dos EUA, que demonstrou uma intervenção aberta nos assuntos internos da China e violou as leis internacionais, bem como as normas básicas das relações internacionais.

A porta-voz chinesa apontou que as chamadas eleições primárias realizadas em Hong Kong em 2020 pelos ativistas pró-democracia que foram condenados neste caso desafiaram gravemente a ordem constitucional da região, o que afetou seriamente a segurança nacional. Ela considera as sanções aos atos que violam a segurança nacional pelos órgãos de aplicação de lei e de justiça da região como razoáveis e legítimas.

Mao Ning salientou que Hong Kong é um assunto interno da China, a qual não permite a interferência de qualquer força externa. Ela urgiu que os EUA respeitem a soberania chinesa e o sistema jurídico de Hong Kong, obedeçam às leis internacionais e às normas básicas das relações internacionais, e também que não intervenham de maneira alguma nos assuntos da região. Caso os EUA tomem medidas restritivas para os vistos dos funcionários chineses, o governo do país reagirá com contramedidas resolutas.

Tradução: Xie Haitian

Revisão: Erasto Santos Cruz