O exército, a marinha, a aeronáutica e a força de foguete do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular Chinês (ELP) realizam nesta quinta-feira (23) e sexta-feira (24) uma manobra militar chamada “Espada Conjunta-2024A” no território marítimo no entorno da ilha de Taiwan.

As principais tarefas do exercício incluem patrulhas conjuntas de prontidão de combate naval e aéreo, tomada conjunta do controle abrangente do campo de batalha e ataques conjuntos de precisão em alvos-chave.

É uma operação de justiça da China para defender a soberania e a integridade territorial do país e também é um solene alerta para as forças secessionistas que buscam a independência de Taiwan e para as forças externas que interferem nos assuntos internos da China.

O novo líder da região, Lai Ching-te, chamado de “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”, fez no dia 20 um discurso que é uma verdadeira confissão de um secessionista, provocando gravemente o princípio de Uma Só China e prejudicando severamente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

Em seu discurso, Lai Ching-te usou o termo "país" para se referir a Taiwan e propagou vigorosamente falácias separatistas como a chamada "independência soberana", "os dois lados do Estreito não estão subordinados um ao outro" e "autodeterminação dos residentes de Taiwan". Ele quer substituir as relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan por um relacionamento entre dois países.

Em comparação com seus antecessores, Lee Teng-hui, Chen Shui-bian e Tsai Ing-wen, o discurso de Lai Ching-te é mais ousado, sua atitude é mais desenfreada e suas posições são mais radicais.

Taiwan é uma ilha da China e os compatriotas dos dois lados do Estreito de Taiwan pertencem à mesma nação chinesa. Com relação ao conluio das autoridades do Partido Progressista Democrático (DPP) com forças externas para buscar a independência e realizar provocações, a parte continental da China já enfatizou anteriormente: devem ser combatidas e punidas. Por isso, a manobra militar do exército chinês é uma punição resoluta pelos atos provocativos de Lai Ching-te e uma firme defesa da paz, da estabilidade no Estreito de Taiwan e dos benefícios dos residentes na ilha. A China não permitirá a concretização das palavras de Lai Ching-te, uma das pessoas que já esqueceu os ancestrais.

Vale ressaltar que a questão de Taiwan é o cerne dos interesses fundamentais da China. Paz, desenvolvimento, intercâmbio e cooperação são os desejos comuns dos compatriotas da ilha e do continente chinês.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart