Lai Ching-te, chamado de “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”, assumiu recentemente a liderança da ilha chinesa. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, endereçou congratulações e Washington também enviou representantes para participar da cerimônia de posse.
Em seu discurso na ocasião, Lai Ching-te tentou internacionalizar a questão de Taiwan e procurar a independência da ilha com o apoio externo e por meio de forças armadas.
Ao mesmo tempo, as condutas erradas dos Estados Unidos violaram gravemente o princípio de Uma só China e os três comunicados conjuntos sino-norte-americanos, além de trair sua promessa política de não ter contatos oficiais com a região. Por isso, o conluio entre os Estados Unidos e Taiwan é a maior ameaça para a segurança no Estreito de Taiwan.
No entanto, Taiwan é parte da China, portanto, as eleições locais e a alteração dos líderes são assuntos internos do país. A questão de Taiwan é o cerne dos interesses fundamentais da China, como também a base e a mais importante linha vermelha inquebrável para as relações políticas entre Beijing e Washington.
Os EUA sabem claramente disso. No encontro em São Francisco em novembro do ano passado, o líder estadunidense declarou que não apoia a independência de Taiwan e reafirmou a posição na conversa telefônica com o presidente chinês, Xi Jinping, em abril deste ano. Porém, a parte norte-americana, diz uma coisa e faz outra. No último período, os EUA realizaram uma série de atividades para tentar ampliar o “espaço internacional” para Taiwan, tais como, divulgaram o rumor de que a decisão Nº 2.758 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas não resolveu a posição de Taiwan, aprovaram o projeto de lei para oferecer auxílio militar à região e tentaram ajudar a ilha a participar da Assembleia Mundial da Saúde na qualidade de observador.
Contudo, todas as conspirações estadunidenses acabarão fracassadas. Nos últimos oito anos, Taiwan perdeu 10 países com quem tinham chamadas relações diplomáticas. O fato de que 183 países estabeleceram relações diplomáticas com a República Popular da China demonstra que o princípio de Uma só China é um consenso internacional. Independente do conluio com os EUA, Taiwan não mudará o fato de que existe só uma China no mundo e a ilha é parte da China.
Atualmente, a parte continental da China já dominou a orientação e a vantagem das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan, e tem a confiança e a determinação de salvaguardar a paz e a estabilidade na região e defender a soberania e a integridade territorial do país.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart