Especialista da ONU: Sanções unilaterais contra a China não correspondem ao direito internacional
Fonte: CMG Published: 2024-05-18 20:35:52

A relatora do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, Alena Douhan, visitou a China entre os dias 6 e 17 deste mês. Durante a viagem, ela visitou Beijing, Shenzhen, Xinjiang e outros lugares para coletar informações e investigar os efeitos adversos provocados pelas sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos e outros países ocidentais contra a China. Na tarde do dia 17 de maio, Alena Douhan convocou uma conferência de imprensa para apresentar os resultados preliminares da investigação. Segundo ela, as sanções unilaterais não devem ser utilizadas como ferramenta de política externa e de ameaça econômica contra a China. 

“Durante a visita, aprendi que devido às restrições rigorosas às atividades comerciais, muitas empresas estrangeiras estavam preocupadas com a possibilidade de estarem sujeitas a sanções secundárias se estivessem associadas a empresas chinesas, por isso deixaram de fazer negócios com elas, o que influenciou o faturamento das empresas chinesas, que perderam o mercado exterior, sobretudo o mercado dos EUA e do Canadá. No caso específico de Xinjiang, muitas empresas ficaram hesitantes em participar das cadeias de abastecimento que envolvem as entidades em Xinjiang, devido ao receio de serem sancionados.” 

Os Estados Unidos têm imposto sanções unilaterais à China desde 2017. Posteriormente, os Estados Unidos ampliaram as sanções para incluir agricultura, comércio, novas tecnologias e tecnologias verdes, energia, finanças e outros setores importantes. Conforme a funcionária da ONU,  as sanções, além de prejudicarem a economia e o bem-estar da população chinesa, também tiveram um impacto negativo nos intercâmbios culturais e na cooperação científica.