As inscrições para a 77ª Assembleia Mundial da Saúde terminaram no dia 13. Como esperado, a região de Taiwan foi excluída do evento, o que demonstra plenamente que o princípio de Uma Só China é um consenso geral da comunidade internacional. Por mais que as autoridades dos Estados Unidos “apoiem a participação de Taiwan na assembleia da OMS”, é apenas uma farsa que ninguém presta atenção.

Em primeiro lugar, Taiwan não tem qualquer estatuto ou direito de participar da Assembleia da OMS sem o consentimento do governo central da China. De acordo com os princípios fundamentais confirmados pela resolução 2.758 da Assembleia Geral da ONU e pela resolução 25.1 da OMS, o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China e goza de direitos completos da soberania no quadro do sistema da ONU. Taiwan, sendo uma província chinesa, tem que participar dos eventos da OMS conforme o princípio de Uma Só China. Entre 2009 e 2016, Taiwan participou das assembleias da OMS em nome de “Taipei, China” e como observador. Isso foi um arranjo especial feito pelos dois lados através o Estreito de Taiwan, sendo uma demonstração de boa vontade da parte continental chinesa para com Taiwan, e não um “privilégio” que as autoridades de Taiwan consideram garantido.

Em segundo lugar, a alegação de que não permitir que Taiwan participe da OMS conduzirá a “uma lacuna no sistema internacional de prevenção de epidemias” é a mais pura bobagem.

No ano passado, um total de 21 lotes com 24 cidadãos de Taiwan solicitaram para participar das atividades técnicas da OMS, e todos foram aprovados pelo governo central. Taiwan tem o ponto de contato do Regulamento Sanitário Internacional, e pode obter prontamente as informações sobre emergências de saúde pública divulgadas pela OMS, além de poder reportar à entidade oportunamente.

Terceiro, os Estados Unidos apoiarem “a participação de Taiwan na conferência da OMS” tem como objetivo se utilizar da região como um peão. Alguns políticos dos EUA consideram usar os assuntos de Taiwan como uma carta política. Este é um ano eleitoral nos Estados Unidos, devido a isso, aproveitam a questão de Taiwan para mostrar a tradicional “dureza contra a China”, na tentativa de conquistarem mais votos.