De acordo com dados oficiais divulgados pelo governo da China, durante o feriado prolongado do dia primeiro a 5 de maio deste ano, foram registradas 295 milhões de viagens domésticas, um aumento de 7,6% em relação ao ano passado. Os turistas chineses gastaram 166,89 bilhões de yuans, um incremento de 12,7% frente ao ano anterior.
Ao mesmo tempo, com a retomada de rotas aéreas, a aplicação de medidas de facilitação de entrada e o aumento de países com isenção mútua de vistos, o turismo nacional e internacional se recuperou rapidamente no país. Durante o feriado, turistas chineses viajaram para mais de mil cidades em todo o mundo, impulsionando a recuperação do consumo local. Entre eles, o número de viajantes aos países com isenção de visto para chineses aumentou significativamente. O Diário Lianhe Zaobao, de Cingapura, observou que as reservas de passagens aéreas da China para o país dobrou durante o período. Depois que Cuba anunciou recentemente a isenção de visto para cidadãos chineses, a busca por hotéis e passagens aéreas para o país caribenho nas plataformas de viagens chinesas aumentou mais de 40%. O ministro do Turismo de Cuba, Juan Carlos García, acredita que isso "trará novas oportunidades" para o desenvolvimento do turismo local e latino-americano.
Desde o início do ano, a China lançou uma série de políticas para estimular o consumo. O Ministério do Comércio chinês também realizou um conjunto de atividades de apoio. Além de satisfazer as necessidades da população por um consumo diversificado e de alta qualidade, ativa ainda o poder endógeno do mercado doméstico.
Conforme os dados mais recentes, o consumo contribuiu com 73,7% para o crescimento econômico da China no primeiro trimestre. À medida que a China cultiva novos tipos de consumo, novos mercados terão um crescimento notável, como os consumos digital, verde e de saúde. Em consequência disso, o desenvolvimento da economia mundial ganhará um novo impulso.
Instituições internacionais aumentaram recentemente suas previsões para o crescimento econômico da China de 2024. O Banco Asiático de Desenvolvimento estima que o país contribuirá com 46% do crescimento das economias asiáticas em desenvolvimento entre 2024 e 2025. A Bloomberg prevê que a participação da China na nova atividade econômica global chegará a 21% de 2024 a 2029.
Como disse a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, "a China continuará sendo um importante contribuinte para o crescimento econômico global".
Tradução: Zhu Jing
Revisão: Diego Goulart