No primeiro trimestre do ano, as exportações chinesas para o Brasil chegaram a 114,28 bilhões de yuans (US$ 15,79 bilhões), um aumento de 25,7% em termos anuais, enquanto as importações desde o Brasil atingiram 208 bilhões de yuans (US$ 28,73 bilhões), um crescimento anual de 30,1%, informou Lyu Daliang, porta-voz da Administração Geral das Alfândegas (AGA), em coletiva de imprensa.
Desde 2009, a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o fluxo comercial entre os dois países foi de US$ 157 bilhões, com exportações brasileiras para a China atingindo US$ 104 bilhões. Entre 2007 e 2022, o Brasil foi o quarto principal destino dos investimentos chineses.
As relações comerciais entre os membros do BRICS se intensificam de forma contínua desde a sua primeira cúpula em 2009, observou Lyu. As exportações e importações da China com Brasil, Rússia, Índia e África do Sul aumentaram para 4,32 trilhões de yuans (US$ 596,69 bilhões) no ano passado.
Lyu disse que este ano a cooperação do BRICS entrou em uma nova fase, com a entrada da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Irã e Etiópia no bloco. No primeiro trimestre, o comércio da China com outros nove membros do BRICS foi de 1,49 trilhão de yuans (US$ 205,80 bilhões), representando um aumento anual de 11,3% e respondendo por 14,7% do comércio exterior total do país. As áreas de cooperação comercial da China com outros membros do BRICS apresentam alta complementaridade, acrescentou Lyu.