Na quinta-feira (11), os líderes dos Estados Unidos, Japão e Filipinas se reuniram para primeira cúpula trilateral em Washington. Após a reunião, as três partes emitiram uma declaração conjunta expressando "preocupação" com as ações da China para preservar a soberania nacional no Mar do Sul da China e no Mar do Leste da China. 

Os Estados Unidos apoiam as Filipinas em sua intenção de instigar o caos no Mar do Sul da China. Portanto, a questão do Mar do Sul da China se tornou um pretexto para a intervenção dos EUA nos assuntos da Ásia-Pacífico. O ex-presidente filipino, Rodrigo Duterte, disse em uma entrevista recente: "O Mar do Sul da China costumava ser muito calmo, mas os americanos chegaram e o encheram de brigas." 

De acordo com o Artigo 5 da Declaração sobre Conduta das Partes no Mar do Sul da China, todas as partes envolvidas se comprometem a exercer auto controle e não tomar medidas que compliquem ou aumentem as disputas ou afetem a paz e a estabilidade. As ações provocativas das Filipinas no Mar do Sul da China e seus esforços para internacionalizar a disputa violam seriamente o espírito da declaração e contradizem o desejo de países da região de manter a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China. 

A China sempre defendeu a solução pacífica de disputas sobre a soberania territorial por meio de negociações, mas isso não significa que tolerará o comportamento irracional de países individuais. No cenário em que os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático como um todo fortalecem suas relações com a China, o “pequeno círculo” dos EUA, Japão e Filipinas está se movendo contra a corrente da época, o que trará de forma alguma segurança e prosperidade para a região, mas sim confronto e ameaça.

tradução: Shi Liang

revisão: Gabriela Nascimento