A Embaixada da China nos Estados Unidos respondeu nesta segunda-feira (8) ao fato do frequente assédio aos cidadãos chineses ao entrar ou sair dos Estados Unidos.

Segundo o porta-voz da Embaixada, nos últimos anos, os oficiais de controle de fronteiras dos EUA têm assediado, interrogado e deportado contínua e injustificadamente cidadãos chineses que entram no país, especialmente estudantes e acadêmicos. De acordo com estatísticas incompletas, quase 300 cidadãos chineses foram deportados pelos EUA desde julho de 2021, incluindo mais de 70 estudantes chineses com documentos legais e válidos. Desde novembro de 2023, só no Aeroporto Internacional Washington Dulles, aconteceram 10 casos de estudantes chineses serem assediados, interrogados e, com os vistos cancelados, deportados.

Para a Embaixada chinesa, tais atos por parte dos EUA excederam muito o âmbito da aplicação normal da lei e foram motivados por fortes preconceitos ideológicos. Infringem gravemente os direitos e interesses legítimos das pessoas envolvidas, perturbam as viagens transfronteiriças normais entre a China e os EUA e são contra os entendimentos comuns alcançados pelos dois presidentes sobre o reforço e a facilitação dos intercâmbios interpessoais entre os dois países.

Colocando o povo em primeiro lugar, o governo chinês defende firmemente os direitos e interesses legítimos dos cidadãos chineses e não tolerará qualquer tratamento ilegal e injusto dos estudantes chineses. Em resposta ao que aconteceu, o lado chinês tem “apresentado representações sobre cada incidente” para resolver o problema.

Em 2 de abril, o presidente Xi Jinping conversou por telefone com o presidente Joe Biden. Os dois líderes reiteraram a necessidade de tomar novas medidas para expandir os intercâmbios interpessoais entre os dois países.

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Diego Goulart