No último domingo (7), os Estados Unidos, Japão, Austrália e Filipinas realizaram pela primeira vez uma manobra militar conjunta no Mar do Sul. A mídia filipina foi clara ao dizer que a operação foi para mostrar a força militar dos quatro países à China.

Em resposta, o Exército de Libertação Popular da China realizou no mesmo dia uma patrulha marítima e aérea nas águas adjacentes.

Desde o ano passado, as Filipinas continuam a provocar confrontos com a China em ilhas no Mar do Sul, como Huangyandao, Ren’ai Jiao, Tiexian Jiao e Houteng Jiao. Além disso, uma cúpula entre os EUA, Japão e Filipinas será realizada em breve em Washington. Tudo isso prova que a principal razão da conduta irracional das Filipinas é a instigação e o apoio dos Estados Unidos e de outras forças externas.

O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr, disse que os amigos de fora da região tomaram a iniciativa de ajudar o país e atenderam suas necessidades. No entanto, analistas indicaram que a afirmação é muito ingênua, porque o país não é uma moça charmosa e os EUA não vieram de longe para buscar amizade ou amor com ela. Enfim, as Filipinas são apenas uma ferramenta de Washington para reprimir Beijing, e sua dependência nos EUA está levando o país para um caminho perigoso.

A presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado das Filipinas, Imee Marcos, disse que o governo filipino recebeu doações dos EUA para a defesa nacional e a segurança marítima, o que significa que o país dá boas-vindas a muitos Cavalos de Tróia que contam com interferência estrangeira. Ela ainda alertou que confrontar a China é emocional e irracional, e as Filipinas devem manter a mesma posição da maioria dos países da Associação das Nações do Sudoeste Asiático (Asean) nesta questão.

Vale lembrar que, nos últimos dias, o presidente eleito da Indonésia, Prabowo Subianto, o vice-premier e ministro das Relações Exteriores do Laos, Saleumxay Kommasith, o ministro das Relações Exteriores do Vietnã, Bui Thanh Son, a princesa da Tailândia, Maha Chakri Sirindhorn, visitaram sucessivamente a China. Todos eles mostraram a vontade de fortalecer a amizade com o país e salvaguardar a paz e a estabilidade no Mar do Sul.

Os filipinos devem entender que sua nação pertence à Ásia e faz parte da Asean. Eles devem tomar decisões que correspondam à tendência histórica e favoreçam a estabilidade regional.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart