A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, é economista e sempre foi racional e pragmática. No entanto, ela fez recentemente alguns comentários bizarros, que despertaram o ridículo dos internautas americanos.
Ao visitar uma fábrica de células fotovoltaicas no estado de Geórgia, nos Estados Unidos, Yellen afirmou que o setor de novas energias da China tem um problema de “excesso de capacidade produtiva”, o que causou distorções nos preços globais e nos modelos de produção, e prejudicou os interesses das empresas e trabalhadores estadunidenses. Para tal, disse tomar medidas para garantir que as empresas e os trabalhadores norte-americanos concorram numa plataforma “justa”.
Assim que esta declaração foi divulgada, foi imediatamente ridicularizada pelos internautas dos EUA: “No início, eles disseram que a China não fez o suficiente em energia verde e agora a acusam de fazer muito. Por que os EUA não calam a boca e fazem o que deveriam fazer?”
O desenvolvimento verde é um requisito inerente à modernização chinesa. A China foi o primeiro entre os grandes países do mundo a propor os objetivos de “pico de carbono” e de “neutralidade de carbono”. Em 2023, os “três novos produtos” da China, sendo respcetivamente veículos elétricos de passageiros, baterias de íons de lítio e baterias solares alcançaram uma exportação de 1,06 trilhão de yuans, uma alta anual de quase 30%. Isto não só demonstrou a vitalidade econômica chinesa, como também ajudou outros países na economia verde e deu contributos positivos para o combate às alterações climáticas globais.
No entanto, aos olhos de certos políticos estadunidenses, o rápido desenvolvimento da indústria chinesa de “novas pistas” tocou o seu “queijo”. Sob o pensamento de soma zero, acreditam que o estatuto crescente da China nas cadeias industriais e de abastecimento globais significa menos oportunidades para as empresas norte-americanas. Como resolver isso? Em vez de tentarem melhorar a tecnologia e aumentar a competitividade, eles usam desculpas como “segurança nacional” e “excesso de capacidade produtiva” para difamar a China, tentando “construir muros e barreiras” e privar o povo chinês do seu legítimo direito ao desenvolvimento.
Segundo o jornal britânico Financial Times,a concorrência comercial com a China é uma das principais questões que afetam as eleições presidenciais de 2024 nos EUA. O estado da Geórgia, onde Janet Yellen discursou, é um dos principais estados indecisos. Nos últimos anos, a Geórgia tem desenvolvido vigorosamente a indústria de veículos de energia limpa. Portanto, a afirmação de Yellen foi apenas para mostrar uma posição dura contra a China, ganhar o apoio das indústrias locais e mais votos para o líder norte-americano que procura a reeleição.