O embaixador chinês no Escritório das Nações Unidas em Genebra e outras organizações internacionais na Suíça, Chen Xu, discursou na quinta-feira (14), representando 80 países, sobre a promoção dos direitos das crianças pela Inteligência Artificial (IA) na 55a sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O embaixador chinês apontou que é preciso coordenar a governança dessa tecnologia com o conceito de consulta extensiva, construção conjunta e compartilhamento dos benefícios, considerando que a IA é uma nova área de desenvolvimento humano. Como as crianças representam o futuro do ser humano, elas devem ser o principal grupo que usa e desfruta dessa tecnologia.
O embaixador chinês apresentou três propostas. Primeira, a IA deve trabalhar para o bem-estar das crianças. Segunda, é preciso defender a igualdade e o benefício universal no uso da dessa tecnologia, e reforçar o intercâmbio e a cooperação. Terceira, é necessário respeitar a soberania, a legislação e a situação singular de cada país, e reforçar a governança internacional da IA nessa precondição.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goularte