Neste programa, continuamos a explorar a concepção chinesa de história, analisando a primeira “crise dinástica” da história da China, na transição entre as dinastias Xia e Shang. Sob Yu, a dinastia Xia estabeleceu o primeiro sistema administrativo dos “Nove Zhou” (demarcado por canais fluviais), uma capital relativamente estável, uma oligarquia “feudal” de “Zhuhou” e, sobretudo, a transmissão hereditária do trono. Também se firma o direito de intervenção extraterritorial do “Filho do Céu” através das “Expedições de Caça”. A crise se desenvolve pelo estranhamento e competição entre os reis de Xia e seus Zhuhou. O último rei, Jie, é descrito pela historiografia como particularmente “sem Virtude”. Tang, um descendente ilegítimo do Imperador Amarelo, conquista a obediência dos Zhuhou pela força e depõe um Jie enfraquecido.
Referências básicas:
Sima Qian (Dinastia Han). Registros do Cronista, rolo 1 “Narrativa Fundamental I: Os Cinco Di”
西汉司马迁著《史记》卷第一《五帝本纪第一》
Sima Qian (Dinastia Han). Registros do Cronista, rolo 2 “Narrativa Fundamental II: A dinastia Xia”
西汉司马迁著《史记》卷第二《夏本纪第二》
Sima Qian (Dinastia Han). Registros do Cronista, rolo 3 “Narrativa Fundamental III: A dinastia Yin (Shang)”
西汉司马迁著《史记》卷第一《殷本纪第三》
Sun Wu (Primavera e Outono), Cao Cao (Três Reinos Wei) e outros. Sunzi comentado pelos Onze Mestres, rolo final, “Capítulo 13, Sobre o uso de espiões”
春秋孙武、三国魏曹操等注《十一家註孫子》卷下《用間篇》