Após os protestos em massa no início deste mês, os agricultores de vários países europeus se reuniram novamente para realizar manifestações em Bruxelas, onde está localizada a sede da União Europeia (UE). Além da capital da Bélgica, os protestos dos camponeses ocorreram recentemente na maioria dos países do continente. Segundo análises da mídia local, à medida que as eleições para o Parlamento Europeu se aproximam em junho, é muito provável que os partidos de extrema-direita aproveitem a raiva dos agricultores para buscar vantagens nas votações.
Atualmente, os agricultores europeus estão insatisfeitos com o aumento dos preços da energia, a subida dos custos devido ao incremento dos preços das matérias-primas e o colapso nos preços dos produtos agrícolas.
No mesmo dia em que os camponeses realizaram protestos, os ministros da Agricultura da UE se reuniram na Bélgica para discutir a Política Agrícola Comum (PAC), a estratégia “do campo ao prato” e as medidas para simplificar o processo de aprovação com objetivo de aliviar as cargas administrativas dos agricultores.
Para acalmar os ânimos, a UE ajustou rapidamente suas regulamentações e políticas relacionadas. Entretanto, as concessões parecem não ter gerado muitos resultados. Os agricultores acreditam que suas preocupações fundamentais com a redução dos custos de produção e o aumento da renda ainda precisam ser mais atendidas.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Diego Goulart