“Exigimos que os Estados Unidos parem de caluniar a China e mantenham um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Mao Ning, nesta quinta-feira (29), em Beijing.

Segundo a porta-voz, os EUA generalizam o conceito de segurança nacional e acusam falsamente a China de comprar dados sensíveis de cidadãos estadunidenses e de os usar em atividades maliciosas. A diplomata afirmou que o país norte-americano baniu o fluxo de dados aos chamados “países preocupantes”, incluindo a China, o que constitui uma ação evidentemente discriminatória.

Mao Ning também comentou as críticas do chanceler do Reino Unido, David Cameron, ao artigo 23 das Leis Básicas da Região Administrativa Especial de Hong Kong. “As declarações da parte britânica são uma interferência brutal nos assuntos internos da China e nos negócios de Hong Kong, expondo a enraizada mentalidade colonial”, pontuou.

A diplomata afirmou que as chamadas “preocupações” do Reino Unido não têm fundamento nenhum, e que o país deve encarar diretamente o fato de que Hong Kong já retornou a sua pátria. O Reino Unido também precisa fazer uma autocrítica e abandonar seu “duplo critério”, acrescentou.

Tradução: Joaquina Hou

Revisão: Mariana Yante