Os Estados Unidos devem parar imediatamente de difamar a China, interferir nos assuntos internos chineses usando os direitos humanos como pretexto, bem como politizar e transformar em armas as questões econômicas e comerciais, afirmou nesta terça-feira (27) a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
Numa coletiva de imprensa, Mao Ning disse que a parte chinesa tem apontado em várias ocasições que o chamado “trabalho forçado” em Xinjiang não passa de uma clara mentira. Segundo ela, os EUA usam a história inventada do “trabalho forçado” para impor uma legislação maliciosa relacionada a Xinjiang e criar um “desemprego forçado” nessa região chinesa.
“Esses atos violam seriamente os direitos humanos básicos da população de Xinjiang e as regras do comércio internacional, e também disturbam gravemente as cadeias industrial e de suprimentos globais”, salientou a diplomata chinesa.
Em relação à restrição de exportação de chips pelos EUA, Mao Ning disse que a cooperação aberta é a principal força motriz do crescimento do setor de semicondutores e a China é um dos principais mercados deste setor no mundo. Segundo ela, os EUA devem seguir os princípios da economia de mercado e da concorrência justa, bem como apoiar as empresas de todo o mundo no avanço da ciência e tecnologia por meio de uma concorrência saudável.
Mao Ning também comentou que o intercâmbio e a cooperação entre os dois países em ciência e tecnologia são mutuamente benéficos por natureza, revelando que ambos têm se comunicado sobre a renovação do Acordo de Ciência e Tecnologia China-EUA.
tradução: Shi Liang
revisão: Erasto Santos Cruz