O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, saudaram na segunda-feira (19) a parceria estratégica abrangente aprofundada entre os dois países.
Observando que a China e a Espanha celebraram o seu 50º aniversário de relações diplomáticas no ano passado, Wang Yi, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, apelou aos dois lados para abrirem um novo capítulo nas relações bilaterais com o espírito de confiança mútua, respeito reciproco, igualdade de tratamento e cooperação vantajosa para todos.
“Como parceiros estratégicos abrangentes e países com importante influência internacional, a China e a Espanha devem assumir a sua responsabilidade e injetar mais força estabilizadora no mundo turbulento.”
Relembrando as conversações com o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares Bueno, no domingo, o chanceler chinês disse que eles chegaram a um amplo consenso e reconfirmaram o posicionamento da parceria estratégica abrangente bilateral.
Ele acrescentou que a China está disposta a manter intercâmbios de alto nível com a Espanha, fortalecer a sinergia das estratégias de desenvolvimento, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica e estreitar o intercâmbio cultural e interpessoal, a fim de promover a relação entre os dois países a um novo patamar.
Sánchez, por sua vez, destacou que os estreitos intercâmbios de alto nível entre a Espanha e a China injetaram um forte impulso no relacionamento bilateral.
O primeiro-ministro expressou gratidão à China por apoiar os esforços da Espanha na salvaguarda da sua integridade territorial, acrescentando que o lado espanhol adere firmemente à política de uma só China.
Ele também apreciou o papel construtivo da China nos assuntos internacionais e a sua contribuição para o crescimento global.
Wang Yi também afirmou que a China considera a União Europeia como uma força importante no processo rumo a uma maior multipolaridade e apoia a integração, o desenvolvimento e o crescimento do bloco, bem como a concretização da sua autonomia estratégica.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Diego Goulart
