A China adotou uma diretriz ética para a pesquisa da interface cérebro-computador, a primeira diretriz desse tipo no país, a qual estipula que essa tecnologia de ponta deve ser usada principalmente para fins corretivos.

A diretriz, publicada recentemente pelo comitê nacional de ética em ciência e tecnologia, especifica que a pesquisa sobre a interface cérebro-computador não deve causar danos e que seu objetivo fundamental deve ser auxiliar, aprimorar e reparar as funções sensório-motoras ou melhorar as interações homem-computador, melhorando, assim, a saúde e o bem-estar do ser humano.

Os testes clínicos de produtos inovadores de interface cérebro-computador são permitidos no caso de doenças raras que ameaçam a vida e para as quais não há outro tratamento eficaz. Esses testes clínicos devem ser conduzidos com o consentimento totalmente informado dos participantes e cumprir rigorosamente as regulamentações nacionais, de acordo com a diretriz.

Além disso, uma revisão ética, um teste de biocompatibilidade e um estudo em animais que comprove a segurança e a eficácia também são necessários, segundo a diretriz.