Os principais sindicatos e organizações de esquerda e econômicas civis da Argentina convocaram uma greve geral no dia 24 contra as recentes políticas econômicas do novo presidente do país, Javier Milei.

Mais de 500 mil pessoas em todo país participam da paralisação, incluindo 10 mil policiais e 40 mil funcionários públicos. A Aerolíneas Argentinas, a maior companheira aérea do país, cancelou 295 voos com o impacto da greve.

Esta é a primeira greve geral na Argentina desde maio de 2019. Os manifestantes chegaram até o congresso nacional do país, pedindo ao órgão legislativo para cancelar a espécie de “super decreto” com 664 artigos, que coloca fim a subsídios, reduz benefícios sociais e prevê privatizações.

O novo governo argentino argumenta que o objetivo é reduzir déficit fiscal e estabilizar inflação do país, mas após a introdução das novas políticas, os preços na Argentina subiram acentuadamente, a taxa de inflação do país atingiu 25,5% em dezembro de 2023, e a taxa de inflação acumulada em 2023 atingiu 211,4%, ambas estabelecendo o recorde mais elevado desde 1990.

Tradução：Guo Hao

Revisão：Diego Goulart