Durante uma semana, até ao dia 19 de janeiro, a pequena localidade de Davos é o pulmão econômico do mundo e um fórum de reflexão sobre os assuntos que dizem respeito ao mundo das empresas.
Depois de uma participação à distância no ano passado, o presidente ucraniano marca presença neste evento onde deveria discursar amanhã, na ausência pelo segundo ano consecutivo da Rússia. Trata-se para Volodymyr Zelensky de defender o seu plano de paz, em uma altura em que os seus aliados ocidentais têm estado a dar sinais de cansaço perante o conflito vigente entre Kiev e Moscovo há quase dois anos.
Segundo o governo helvético, este conflito e outros deveriam estar na agenda das discussões de Davos, sendo que outros assuntos -estes de cariz mais econômico-, estão em cima da mesa, nomeadamente a inteligência artificial.
Neste sentido, o FMI acaba de publicar um relatório dando conta da "fantástica oportunidade" que isto representa para o crescimento mundial, sem contudo ocultar que esta tecnologia poderia ter consequências sobre 60% dos empregos das economias avançadas e que também poderia contribuir para piorar o desempenho dos países mais vulneráveis.
(Informações de RFI.)