Na tarde do dia 10 de novembro, horário local, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, com 11 votos a favor e quatro abstenções, uma proposta de resolução sobre a situação no Mar Vermelho, elaborada conjuntamente pelos Estados Unidos e pelo Japão, exigindo que os houthis suspendam os ataques contra navios comerciais.
Além disso, a resolução pede cautela e contenção para evitar a escalada das tensões e impedir que os houthis tenham acesso a suprimentos para lançar mais ataques, estimulando as partes para fomentar esforços diplomáticos, incluindo apoio ao diálogo e ao processo de paz no Iêmen sob os auspícios das Nações Unidas.
Em um discurso antes da votação, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, afirmou que os EUA apresentaram essa resolução para legalizar as suas próprias ações de “Aliança de Escolta” no Mar Vermelho. Em resposta, a Rússia propôs três emendas à resolução, entre eles acréscimos de que “todos os artigos da resolução são considerados um precedente ou novas normas internacionais” e “a questão de Gaza constitui a razão fundamental da atual situação no Mar Vermelho”, assim como supressão de que “países-membros têm direito à proteção de seus navios contra ataques conforme a lei internacional”. Todas as três emendas foram rejeitadas.