O que o mundo mais precisa é de união, e o que mais deve ser evitado é a divisão, afirmou nesta quarta-feira (3) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, numa coletiva de imprensa em Beijing.

Segundo reportagens na mídia, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse que, devido ao aumento das restrições de segurança nacional, a economia global se dividirá ao longo de linhas geopolíticas, com países tendendo a diferentes blocos liderados pelos Estados Unidos ou pela China, e, se isso continuar, acabará reduzindo o PIB global em 7%. 

Ao comentar a declaração, Wang Wenbin disse que a humanidade tem apenas um planeta, também apenas um futuro comum. Segundo ele, seja para lidar com as atuais crises ou para criar um futuro melhor, a comunidade internacional precisa trabalhar em conjunto. 

“O mundo não pode voltar ao estado de isolamento e fechamento, nem pode ser artificialmente dividido. Qualquer abordagem em busca dos próprios interesses às custas de outros, qualquer ideia de confronto entre blocos ou qualquer arrogância egoísta não terá um bom resultado”, enfatizou o diplomata chinês. 

Wang Wenbin disse que a China está disposta a trabalhar junto com todos para defender a globalização econômica universalmente benéfica e inclusiva. Ao mesmo tempo, opor-se resolutamente à globalização reversa e ao abuso do pretexto de segurança nacional, opor-se a todas as formas de unilateralismo e protecionismo, promover a igualdade de direitos, oportunidades e regras para todos os países, e garantir seus direitos iguais ao desenvolvimento, a fim de promover o desenvolvimento e prosperidade comuns.

tradução: Shi Liang

revisão: Diego Goulart