O número de mortos no terremoto de magnitude 6,2 que sacudiu o noroeste da China em 18 de dezembro subiu para 34 na Província de Qinghai, segundo a sede local de resgate de terremotos informou no domingo.

Na manhã de domingo, as duas últimas das 20 pessoas desaparecidas na cidade de Haidong haviam sido encontradas, mas sem sinais vitais, elevando o número de mortos no local para 34, informou a sede em uma coletiva de imprensa.

Com o trabalho de resgate chegando ao fim, o foco está mudando para a reconstrução pós-terremoto, disse.

Até domingo, as autoridades de Qinghai construíram 3.507 casas pré-fabricadas, fornecendo alojamento para mais de 16 mil moradores afetados. Enquanto isso, mais de 7 mil moradores nas áreas montanhosas que não são adequadas para a construção de casas pré-fabricadas têm vivido em barracas acolchoadas de algodão.

No local de reassentamento da aldeia de Guanxi, no distrito de Minhe, Haidong, o aldeão Zhang Zhiguo disse que atualmente há mais de 140 casas pré-fabricadas lá e que a aldeia distribuiu arroz, farinha, óleo, carvão e outros suprimentos.

A adeia de Kexinmin, no distrito de Jishishan, na vizinha Província de Gansu, organizou várias atividades para o primeiro dia de 2024, incluindo jogos de basquete e aconselhamento psicológico em grupo, para ajudar os moradores a lidar com o trauma psicológico e aumentar sua confiança na reconstrução das casas.

O distrito de Jishishan é o epicentro do terremoto que deixou mais de 110 mortos lá.