Identidade quíntupla da China na resposta às mudanças climáticas
Fonte: CMG Published: 2023-12-12 15:20:49

“A China vem fazendo um muito bom trabalho ao lidar com as mudanças climáticas e está no caminho certo”, avaliou o presidente da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), Abdulla Al Mandous, na 28ª reunião da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai. Durante muito tempo, a China tem promovido ativamente a governança climática global em uma dimensão quíntupla, e seus esforços foram reconhecidos por todas as partes, o que injetou energia positiva na COP28. 

Em primeiro lugar, é um membro importante dos países em desenvolvimento. De acordo com os dados do Banco Mundial, o rendimento nacional bruto (RNB) per capita da China em 2022 foi de US$12.850, ocupando o 62º lugar do mundo. Um relatório da ONU também mostra que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país correspondeu a 0,768 em 2021, classificando-se na 79ª posição. Segundo o padrão internacional estipulado pelo Banco Mundial sobre países de alta renda de que o RNB per capita exceda US$13.845 e o IDG seja maior a 0,8, a China ainda não atinge a linha básica para países de rendimento elevado. É um fato indiscutível, porém, que a China permanece como o maior país em desenvolvimento. 

Segundo, a China é uma economia emergente e não muda sua atitude em assumir as responsabilidades histórias na resposta às mudanças climáticas. Segundo estimativa do Banco de Dados de Emissões para a Pesquisa Atmosférica Global, as emissões de carbono per capita nos Estados Unidos chegaram a 14,44 toneladas em 2022, e a cifra da União Europeia foi 1,4 vez maior que o nível médio mundial, sendo muito superior à chinesa. Além disso, a intensidade das emissões de carbono do país asiático continuou a diminuir nos últimos anos, caindo mais de 51% em 2022 comparando-se ao ano de 2005. 

Terceiro, a China é um contribuinte para os saltos de desenvolvimento da transição energética. A proporção do carvão na estrutura energética primária chinesa reduziu de 66%, em 2015, para 56% em 2022. Até outubro deste ano, a capacidade instalada de geração de energia renovável do país ultrapassou 1,4 bilhão de quilowatts, representando 49,9% do total e ocupando o primeiro lugar no mundo por muitos anos consecutivos. Por outro lado, a China vem aumentando sua inovação tecnológica para impulsionar reduções no custo das energias renováveis. 

Quarto, o país tem adotado medidas ativas para promover o desenvolvimento coordenado da economia, da sociedade e do meio ambiente. Desde 2013, promulgou e implementou sucessivamente uma série de leis, regulamentos e medidas administrativas para alcançar a meta. Além disso, alcançou um crescimento econômico médio anual de 6,2% com apenas 3% do aumento médio anual do consumo de energia. Com base na garantia da segurança energética, alimentar, climática e ambiental, a China está promovendo uma transformação verde e de baixo carbono do desenvolvimento socioeconômico. 

Quinto, a China contribui para o processo multilateral da governança climática global. Ao longo dos anos, reforçou o diálogo com os países em desenvolvimento e desenvolvidos na resposta às mudanças climáticas para buscar os interesses comuns. Ao mesmo tempo, a parte chinesa também promove a cooperação construtiva e impulsiona compartilhamentos de experiências e intercâmbios de práticas, além de trabalhar coletivamente para resolver impasses nas negociações nesse âmbito.

A COP28 é um palco para a humanidade responder aos desafios comuns. A China está e continuará desempenhando seu papel construtivo para alcançar o objetivo da conferência de “transformar metas em ações”, a fim de construir em conjunto um mundo limpo e bonito.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Mariana Yante