O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, assinou um decreto presidencial nesta segunda-feira (4), com efeitos imediatos, dissolvendo o Parlamento do país. A realização das próximas eleições legislativas será afixada em tempo oportuno, de acordo com a Constituição.
Segundo o decreto presidencial, a recente tentativa de golpe mostra que as instituições do país deixaram de funcionar normalmente, e que existe uma grave crise política; por isso, foi anunciada a dissolução do Parlamento.
Embaló afirmou no dia 2 que uma investida contra seu mandato havia ocorrido. Segundo comunicado das Forças Armadas, na noite do dia 30 de novembro, o comandante da Guarda Nacional, Vítor Tchongo, liderou a libertação de dois funcionários do governo que estavam sendo interrogados, e teve confrontos armados com a Guarda Presidencial. Tchongo foi preso na manhã de 1º de dezembro.
Tradução: Cecília Ma
Revisão: Mariana Yante