A polícia chinesa lidou com cerca de 260 mil casos criminais envolvendo danos ao meio ambiente e à conservação de recursos de janeiro de 2018 a junho de 2023, de acordo com um relatório do Conselho de Estado.
Esses casos estão relacionados a áreas como poluição ambiental, ocupação ilegal de terras agrícolas, delitos relacionados à vida selvagem e pesca ilegal ao longo do rio Yangtze, segundo o relatório.
O relatório sobre a repressão aos crimes ambientais foi apresentado no sábado aos legisladores para deliberação na sessão em andamento do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional.
Também foram apresentados à sessão relatórios da Supremo Tribunal Popular (STP) e da Suprema Procuradoria Popular (SPP) sobre seus respectivos trabalhos relacionados à proteção ambiental e de recursos.
De acordo com o relatório do STP, os tribunais de todo o país concluíram cerca de 1,47 milhão de casos de primeira instância envolvendo o meio ambiente ecológico e a conservação de recursos de janeiro de 2018 a setembro deste ano.
O número de casos desse tipo tratados entre 2018 e 2022 aumentou 76,7% em comparação com os cinco anos anteriores, diz o relatório do STP.
O relatório da SPP afirma que as procuradorias de todo o país lidaram com cerca de 823 mil casos ambientais e de recursos de 2018 a junho de 2023.
Entre os casos, um total de 65 mil processos criminais tiveram investigações concluídas e suspeitos presos entre 2018 e 2022, 55,7% a mais do que nos cinco anos anteriores, diz o relatório da SPP.