O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, inaugurou, há dias, na capital moçambicana de Maputo, o Centro Cultural Moçambique-China – o segundo maior do género na África – financiado pelo país asiático, com 20 mil metros quadrados.
O Centro Cultural Moçambique-China é fruto da cooperação bilateral entre os dois países. Com um orçamento de cerca de 70 milhões de dólares, as obras de construção arrancaram em maio de 2018.
O espaço tem três salas para teatro, espetáculos musicais e eventos corporativos, com uma capacidade para 500 pessoas, outras para 412, destacando-se a maior, para 1500 pessoas.
O empreendimento está instalado no campus principal da Universidade Eduardo Mondlane. Moçambiquee China assinaram, em 2015, um acordo de financiamento, para a construção do projeto de 50 milhões dedólares, provenientes da China.
.
O presidente moçambicano agradeceu ao presidente Xi Jinping e ao seu governo por sempre cumprir com os acordos assinados entre os dois países e recordou que Moçambique é amigo da China já há anos, e espera que essa relação dure para sempre.
“Apelo para que seja conservado o Centro, e a equipa que vai trabalhar neste edifício deve-se capacitar para que tenha uma percepção mais completa sobre a infraestrutura, com olhos postos no desenvolvimento institucional”, disse Nyusi.
Nyusi acrescentou que os gestores não sossegarão enquanto não tiverem formada uma visão de futuro do centro e um mecanismo de gestão consolidado, por ser uma obra que representa o sonho e a ambição de todos os moçambicanos, em ver cultura a florescer.
Por sua vez, o embaixador da China em Moçambique, Wang Hejun, afirmou que o centro vai permitir que ambos os países partilhem novas ideias para seu desenvolvimento cultural.
O centro não só vai servir para enriquecer a vida cultural do povo moçambicano, como também fornecerá uma nova plataforma para a China e Moçambique fortalecerem os intercâmbios culturais.
Texto; A.Z- Moçambique
Fotografia: Johs Manu