O mundo quer testemunhar o compromisso estadunidense de “não dissociação com a China”
Fonte: CMG Published: 2023-08-31 15:05:56

A secretária do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, terminou sua viagem de quatro dias à China no dia 30. Trata-se do quarto dignitário estadunidense a visitar a China desde junho. Na cobertura jornalística da viagem de Raimondo à China, a imprensa internacional noticiou que os dois países declararam o estabelecimento de um novo canal de comunicação que favorece à diminuição de mal-entendidos. Além disso, a secretária do Comércio dos EUA se comprometeu claramente a não dissociar da China e disse que espera que mais empresas estadunidense possam investir no país. 

Entretanto, a atitude da dignitária de Washington de não “dissociação” com a China deve ser implementada, que é uma demanda da essência das relações comerciais sino-norte-americanas e do setor empresarial dos dois países. A não “dissociação” entre os dois países favorece não só a economia de ambos, mas também o desenvolvimento econômico mundial. 

Por isso, Washington deve tomar decisões corretas e ter uma ideia explícita de que a essência das relações econômicas e comerciais com a China é de benefício recíproco e de ganho mútuo.

Desde 2018, os Estados Unidos continuam a impor altas tarifas sobre produtos chineses, mas o comércio entre os Estados Unidos e a China atingiu um recorde de quase US$ 760 bilhões em 2022. O Relatório de Exportações dos EUA para a China de 2023, divulgado pelo Conselho Empresarial EUA-China, mostra que as exportações dos EUA para a China criaram mais de um milhão de empregos nos EUA. Mais de 70 mil empresas norte-americanas investiram na China, e quase 90% delas tiveram lucros no país.

Tudo isso constitui um reflexo da integração profunda industrial e do benefício recíproco da economia e comércio entre os dois países, sendo também o motivo direto pelo qual a comunidade empresarial estadunidense não é a favor da “dissociação” com China.

Washington deve parar a pan-politização das questões comerciais e econômicas e o abuso do pretexto da segurança nessas questões. Porque o próprio desenvolvimento econômico dos EUA precisa de cooperações com a China. 

Durante a viagem da secretária do Comércio dos EUA à China, foi anunciado o estabelecimento de um novo canal de comunicação, medida que deve desempenhar seu verdadeiro papel de resolver divergências e promover a coordenação de políticas. 

As relações econômicas e comerciais são estabilizadoras para o relacionamento China-EUA. Esperamos que Washington possa promover o relacionamento com a China com sinceridade, a fim de impulsionar a recuperação da economia mundial. 

Tradução: Xia Ren

Revisão: Diego Goulart