Uma conferência sobre a evolução da civilização da Rota da Seda, mudanças climáticas e mudanças ambientais foi realizada nesta quarta-feira em Lanzhou, capital da Província de Gansu, no noroeste da China, atraindo mais de 200 especialistas de todo o mundo.
Acadêmicos de países tais como China, Alemanha, Rússia, Irã, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha e Mongólia se reuniram no Fórum da Rota da Seda da Aliança das Organizações Científicas Internacionais (ANSO, na sigla em inglês) e na segunda Conferência de Ciência Aberta da Associação para o Intercâmbio Trans-Eurásia e o Desenvolvimento das Civilizações da Rota da Seda (ATES, na sigla em inglês), compartilhando os resultados de suas pesquisas interdisciplinares.
Eles observaram que a Rota da Seda tem sido um caminho de abertura, integração e paz desde os tempos antigos. Eles disseram que a comunidade científica deve fortalecer a cooperação científica e tecnológica internacional com um espírito de inovação aberta e integrada, promover intercâmbios entre os povos e trabalhar em conjunto para lidar com os principais desafios enfrentados pelo desenvolvimento sustentável global.
A conferência teve como objetivo fortalecer a cooperação em pesquisa científica e o intercâmbio entre países e regiões ao longo da Rota da Seda e promover o desenvolvimento de alta qualidade do trabalho relacionado ao clima, ao meio ambiente, à economia e à sociedade ao longo da Rota da Seda, disse Chen Fahu, diretor do Instituto de Pesquisa do Planalto Tibetano da Academia Chinesa de Ciências, que iniciou a ATES.
"Ao nos concentrarmos em tópicos relevantes, esperamos entender a evolução das relações homem-terra ao longo da Rota da Seda, trabalhar juntos para enfrentar os desafios trazidos pelas mudanças climáticas e servir à construção conjunta da Iniciativa do Cinturão e Rota", disse Chen.