Concurso de idioma "Chinese Bridge" é realizado na capital angolana
Fonte: Xinhua Published: 2023-06-25 09:52:54

O concurso classificatório angolano para uma competição global de língua chinesa ocorreu na Universidade Agostinho Neto (UAN), uma das universidades mais prestigiosas de Angola, na quarta-feira, em Luanda, capital do país.

Organizado pelo Instituto Confúcio na UAN, o Concurso Mundial de Proficiência em Língua Chinesa "Chinese Bridge" para Estudantes Universitários entra em sua terceira edição este ano em Angola e foi combinado com um outro concurso de língua chinesa para comemorar o 40º aniversário das relações diplomáticas entre China e Angola.

O reitor da UAN, Pedro Magalhães, afirmou que a terceira edição do "Chinese Bridge" em Angola tem como objetivo avaliar as habilidades dos estudantes na proficiência da língua chinesa e comemorar o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Angola e China, fortalecendo assim a sólida amizade e o intercâmbio cultural entre os dois povos.

Quinze concorrentes subiram ao palco um a um para realizar discursos em chinês, cantar músicas ou recitar poesia chinesa antiga. A confiança e o desempenho excelentes dos jovens angolanos despertaram repetidamente o entusiasmo do público, com os aplausos sendo ouvidos por todo campus.

O concurso premiou dois terceiros lugares, além de um segundo e um primeiro lugar. De acordo com Ren Bing, diretor chinês do Instituto Confúcio na UAN, o primeiro e o segundo colocados terão a oportunidade de visitar a China gratuitamente e representar Angola na final global do "Chinese Bridge". Os vencedores da competição na China terão bolsas de estudo no país asiático por um período de até quatro anos.

O campeão desta edição em Angola, Eliaquim Bravo, é um estudante do ensino médio. Após receber o troféu, ele expressou à Xinhua sua grande felicidade e revelou que a sensação era "indescritível". Ele também demonstrou grande expectativa em "conhecer a China de perto, além da televisão".

"Mandarim é a língua do futuro. Acredito que aprender mandarim ajudaria todos a alcançar uma posição muito estável na carreira profissional", disse ele. "Já são 40 anos de relações diplomáticas entre Angola e China, e a cada ano essas relações se fortalecem ainda mais", acrescentou.

Ao falar sobre a cultura chinesa, o campeão mencionou que a parte mais atrativa para ele é a cultura antiga, pois "a China é um dos países que até hoje mantém sua cultura e suas raízes vivas".

"Meu sonho é ir à China dar sequência aos estudos e vivenciar a cultura antiga e moderna da China", afirmou Bravo.

O embaixador chinês em Angola, Gong Tao, enfatizou que o idioma é vínculo do intercâmbio e aprendizagem mútua entre as civilizações, destacando que a língua chinesa é "chave de ouro" para abrir a porta para explorar a civilização chinesa e compreender a China com uma visão panorâmica, multidimensional e diversa.

"A parte chinesa está disposta a trabalhar em conjunto com a parte angolana, aproveitando o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países como uma força motriz para fortalecer o intercâmbio e a cooperação cultural e promover o entendimento mútuo e a amizade entre os povos", destacou o diplomata chinês.

Segundo Job António, diretor angolano do Instituto Confúcio na UAN, a instituição dedica-se ao ensino da cultura e da língua chinesa, ao mesmo tempo que busca promover o intercâmbio entre os dois povos.