A terceira edição do Fórum de Parceria Energética da Iniciativa do Cinturão e Rota foi encerrada nesta quinta-feira (25) em Xiamen, na província de Fujian, destacando os resultados frutíferos alcançados pela cooperação energética entre a China e os países envolvidos.

Nos últimos dez anos, o governo chinês estabeleceu sucessivamente mecanismos intergovernamentais de cooperação energética com mais de 90 países, regiões e organizações internacionais, aprofundando a comunicação sobre políticas para a área. Além disso, a China estabeleceu parcerias com 33 estados o que integram ao Cinturão e Rota.

Um grande número de infraestruturas energéticas foram construídas na última década. O gasoduto China-Ásia Central Linha ABC, o oleoduto China-Mianmar e os outros gasodutos e oleodutos transfronteiriços foram concluídos e colocados em produção nesse período.

A China lançou projetos de interconexão de energia. Ao mesmo tempo, as empresas do país também estão saindo ativamente, investindo em projetos nas nações participantes da iniciativa, tais como, o projeto de Belo Monte, no Brasil, e o projeto de interconexão elétrica entre a ilha de Creta e a Grécia continental, entre outros projetos.

A cooperação comercial na indústria de energia limpa foi promovida ativamente nos últimos 10 anos. Como maior mercado mundial desse tipo de energia e fabricante de equipamentos, a China contribuiu com mais de 70% da capacidade de produção fotovoltaica do mundo e 60% do potencial de produção de energia eólica, o que efetivamente promoveu a queda no custo da energia renovável global.

Na última década, a integração financeira continuou a se expandir, melhorando o bem-estar dos povos dos países envolvidos na iniciativa. Com foco na cooperação energética, o Fundo da Rota da Seda implantou ativamente uma série de investimentos nos campos de petróleo, energia elétrica, novas energias e outros projetos nos países envolvidos.

Até agora, há um total de 25 projetos de investimento em energia, com um investimento comprometido de cerca de US$ 6,8 bilhões. A cooperação energética do Cinturão e Rota promoveu o desenvolvimento das indústrias locais e da economia social, criando mais de 10 milhões de empregos, melhorando o bem-estar dos povos das nações participantes da iniciativa.

Tradução: Wang Siqi

Revisão: Patrícia Comunello