A solidariedade com pessoas pobres e a luta pela justiça social são dois pontos que o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil, Neuri Rossetto, vê como identidades do seu grupo com o povo chinês. Em sua quarta viagem ao país asiático, Rossetto pretende observar de perto a experiência de desenvolvimento socialista e as conquistas de erradicação da pobreza nas zonas rurais chinesas.
Enquanto participava de uma conferência que reuniu ativistas do Sul Global, o coordenador do MST esclareceu as principais metas do movimento e analisou a popularidade da organização política nas novas circunstâncias brasileiras. O historiador apontou ainda que o modo de produção capitalista está em crise. Para Rossetto, é hora de os países em desenvolvimento compartilharem seus problemas, suas experiências e realizações e buscarem objetivos comuns, para enfrentar as grandes transformações e construir um caminho que atenda à própria realidade e necessidades de desenvolvimento.