Ocorreu mais um grave tiroteio no dia 27 nos Estados Unidos. Na manhã da segunda-feira passada, um tiroteio numa escola cristã privada em Nashville, capital do estado do Tennessee, terminou com seis mortos, dos quais três eram crianças de apenas nove anos.
Este foi o crime escolar mais grave desde o tiroteio ocorrido em maio do ano passado numa escola primária do Texas, no qual 19 crianças e uma professora morreram.
O presidente Joe Biden disse que este tipo de tragédia é um pesadelo para todas as famílias. No entanto, porque o pesadelo está se repetindo interminavelmente? Podemos achar respostas no Relatório da Situação dos Direitos Humanos nos EUA divulgado recentemente pela autoridade chinesa.
O documento de cerca de 18 mil caracteres chineses cita uma grande quantidade de fatos para demonstrar que os norte-americanos estão perdendo seus direitos humanos e liberdades básicas, um retrocesso histórico no país. Segundo o relatório, aconteceram um total de 302 tiroteios escolares nos EUA em 2022, um recorde desde 1970.
No entanto, a vergonha dos direitos humanos dos EUA não é apenas isso. As eleições são jogos dos ricos, a discriminação racial está cada vez mais grave e a diferença entre ricos e pobres está cada vez maior.
A NBC dos EUA divulgou no dia 9 de novembro do ano passado um pesquisa, revelando que quase 70% dos questionados acham que a democracia norte-americana sofreu ameaças.
O dinheiro e a disputa partidária são as principais razões da decepção dos estadunidenses sobre seus direitos humanos e sua democracia.
Segundo uma reportagem da agência Reuters, entre janeiro de 2021 e setembro de 2022, as contribuições políticas dos bilionários ocuparam 15% de todas as contribuições dos projetos políticos federais dos EUA. Por isso, a revista Fortune comentou que os mais ricos, apesar de ocuparem uma pequena parte da população, podem promover a elaboração de políticas que servem a eles aproveitando-se de sua posição econômica extremamente elevada. Assim, o chamado “do povo, pelo povo e para o povo” são apenas palavras em vão.
As disputas partidárias são um símbolo da polarização da política norte-americana. O fenômeno se tornou mais grave nos últimos anos, e os tumultos no capitólio, a revista contra a casa em Mar-a-Lago do ex-presidente Donald Trump e a descoberta de documentos confidenciais na residência do atual presidente Joe Biden, são provas disso.
Mesmo com muitos problemas de direitos humanos, os EUA nunca pararam de interferir nos assuntos internos de outros países e causar divisões e caos no mundo sob o pretexto de direitos humanos ou democracia.
Os direitos humanos ao estilo norte-americano é um pesadelo tanto para seu povo, como para o mundo inteiro, porque a verdadeira fundação do governo estadunidense é defender os interesses da classe privilegiada do país e procurar hegemonia no mundo.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart