Comentário: Mundo não necessita de cúpula de democracia que causa confrontos
Fonte: CRI Published: 2023-03-29 21:22:05

Há mais de um ano, o povo estadunidense realizou um funeral para a “democracia estadunidense” durante a primeira Cúpula para Democracia. Hoje, o governo de Biden começará um novo show político pela ocasião de outra cúpula, que será realizada nos dias 29 e 30. O novo evento não mudará a natureza de agitar o confronto de acampamentos e criar turbulências, sendo exatamente uma violação do espírito da democracia.

Os EUA convidaram Costa Rica, Holanda, Coreia do Sul e Zâmbia para co-sediar a segunda cúpula de democracia para mostrar uma ampla representação. Esse truque não pode esconder a essência do "Americocentrismo". As pessoas estão cientes de que os EUA querem definir o que é ou não democrático através de seu próprio critério para defender sua hegemonia e suprimir países dissidentes com o pretexto da democracia.

As pautas publicadas pelos EUA parecem irônicas. Por exemplo, os EUA discutirão sobre o desenvolvimento de tecnologias que promovem a democracia, entretanto, todo o mundo sabe o fato de que eles são um “império de monitoramento e de hackers”. Outra pauta a discutir é a “liberdade de mídia é a base da democracia”. Então, por que as mídias estadunidneses mantiveram o silêncio coletivo quanto à explosão dos gasodutos "North Stream"?

O povo tem mais a dizer que o próprio governo do país se este é democrático ou não. Segundo uma enquete lançada pela Associated Press e pelo NORC da Universidade de Chicago em outubo do ano passado, somente 9% dos adultos nos EUA acham que a democracia estadunidense funciona bem.

Os EUA, mesmo com uma baixa pontuação na democracia, continuam exportando seu modelo democrático aos países estrangeiros. Ao longo de muitos anos, a democracia estadunidense trouxe tumultos contínuos e desastres no campo dos direitos humanos ao mundo. Uma investigação publicada por uma companhia alemã indica que 43% dos entrevistados acham que a democracia do seu país sofre ameaça dos EUA.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Erasto Santos Cruz