Comentário: China lança propostas para resolver adequadamente a crise ucraniana
Fonte: CMG Published: 2023-02-25 17:58:01

Os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia completaram um ano no dia 24. Na mesma data, o governo chinês divulgou a “Posição da China sobre a Solução Política da Crise da Ucrânia”, oferecendo a sabedoria chinesa para resolver o problema.

No último ano, a crise ucraniana não só causou grandes perdas para a Ucrânia e a Rússia, como também impactos negativos para a segurança alimentar e energética do mundo, à inflação global e ao processo de globalização.

As lições das duas guerras mundiais e da Guerra Fria já demonstraram que a hegemonia, alianças políticas e confrontos entre grupos trouxeram apenas guerras e conflitos. A crise ucraniana revelou mais uma vez a verdade que na guerra, todos saem perdendo, e que os diálogos e as negociações são a única maneira viável para resolver as disputas.

A China não é uma parte envolvida nesta guerra, mas não ficou de braços cruzados. Neste documento, o país lançou 12 propostas para orientar a resolução do problema. O conteúdo inclui o princípio de respeitar a soberania de todos os países, medidas detalhadas para a crise humanitária e reconstrução pós-guerra entre outras. A publicação mostra a responsabilidade de uma potência para defender a justiça e impulsionar as negociações.

Por exemplo, a China enfatiza que todas as medidas favoráveis ao alívio da crise humanitária devem ser encorajadas e apoiadas. As ações humanitárias têm que respeitar o princípio de neutralidade e imparcialidade, a fim de evitar a politização da questão humanitária. As partes envolvidas no conflito devem respeitar rigorosamente a lei internacional sobre humanidade, evitar ataques contra civis e instalações de uso civil, proteger vítimas de conflitos e respeitar os direitos básicos dos prisioneiros de guerra.

Além disso, a China opõe-se ao ataque às instalações nucleares de uso pacífico, incluindo usinas nucleares, e apela às partes envolvidas para que respeitem a Convenção de Segurança Nuclear e a Lei Internacional, a fim de evitar um acidente nuclear deliberado.

“Armas e guerras nucleares não podem ser usadas. A China opõe-se ao desenvolvimento e uso de armas bioquímicas por qualquer país em qualquer situação”, consta no documento.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Erasto Santos Cruz