A Conferência Central de Trabalho Econômico, que ocorre anualmente, foi realizada em Beijing de quinta a sexta-feira, quando os líderes chineses decidiram as prioridades para o trabalho econômico em 2023. A reunião deu bons sinais para o mundo inteiro.
A reunião teve como requisito fazer da estabilidade econômica prioridade máxima, buscar progressos constantes e garantir, ao mesmo tempo, a estabilidade econômica para o próximo ano. Devido a diversos fatores negativos, o desenvolvimento da economia mundial em 2022 foi bem desacelerado e a previsão para 2023 também não é otimista. A perspectiva do Banco Mundial para o crescimento da economia global em 2023 diminuiu de 3%, feita em seis meses atrás, para atualmente 1,9%. Neste contexto, é muito importante que a China, como a segunda maior economia do mundo, mantenha sua estabilidade econômica.
De fato, a economia chinesa ainda enfrenta muitos desafios, tais como um alicerce relativamente frágil para a recuperação econômica e grande pressão de desaceleração. No entanto, a reunião indicou que a economia da China é cheia de resiliência, potencialidade e vitalidade. Prevê-se que no próximo ano, a economia poderá se recuperar em todos os aspectos.
A reunião enfatizou a boa coordenação em seis setores, e principalmente, uma melhor coordenação da prevenção e controle da epidemia com o desenvolvimento econômico e social. Isso significa que a recuperação da economia chinesa poderá ser acelerada, injetando mais energia positiva na economia mundial.
A reunião enfatizou que o desenvolvimento de alta qualidade é a tarefa prioritária da construção integral da nação socialista moderna. Neste contexto, a inovação é a força motriz mais importante. Segundo o relatório sobre índices de inovação divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual em setembro, a China está no 11º lugar, e o país não parou de avançar neste ranking nos últimos dez anos.
A reunião sublinhou a pesquisa e a aplicação de tecnologias de ponta, como novas energias, inteligência artificial, fabricação biológica, baixo carbono e computação quântica, o que é uma boa notícia para as empresas de altas e novas tecnologias do mundo.
A abertura é outra informação revelada pela reunião. Segundo a qual, a China persistirá na abertura de alto nível para atrair mais investimentos estrangeiros, ampliar o acesso ao mercado, promover a abertura de indústrias de serviços modernos e conceder tratamento nacional às empresas com financiamento estrangeiro.
A China ainda buscará ativamente se juntar aos acordos econômicos e comerciais de alto padrão, como o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica e o Acordo de Parceria da Economia Digital.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz