Na última etapa de sua carreira, Mêncio obtém um cargo na corte do rei Xuan de Qi. O pensador esteve sempre à busca de um patrono aberto à influência de sua doutrina, sintetizada como “Dao do Rei”. Sob cultivação moral e através da plataforma confuciana de governo, um novo clã seria capaz de herdar o “Mandato do Céu” de Zhou ao se tornar “Pai e Mãe do Povo”. Mêncio tentou evitar que Qi interviesse na crise de transição no feudo de Yan. O rei ignorou suas recomendações, provocando um estranhamento mútuo. Em protesto, Mêncio passa a atacar o rei, até mesmo sugerindo sua abdicação. Reconhecendo a subordinação política como necessária, Mêncio valorizava a opinião pública, como contrapeso à competição de facções na corte.
Referências básicas:
Mêncio e discípulos. O Livro de Mêncio, com Notas e Explicações de Zhao Qi e Sun Shi.(战国孟轲与弟子著,东汉赵岐注、北宋孙奭《孟子注疏》)。
Mêncio e discípulos. O Livro de Mêncio, com as Notas Reunidas de Zhu Xi.(战国孟轲与弟子著、南宋朱熹注《孟子集注》)。
Passagens em destaque: 1A.4; 1B.4; 1B.5; 1B.6; 1B.7; 1B.8; 1B.10; 1B.11; 2.B1; 2B.8; 2B.9; 3A.3; 3B.3; 4B.3; 5B.9; 7A.36.