Uma reportagem divulgada no dia 11 pela AP indica que, com a chegada do novo ano escolar, os alunos estão mais preocupados com o tiroteio do que com as tarefas escolares de casa.
Os dados revelam que a venda de livros de autoajuda que abordam violência e depressão para leitores jovens aumentou por nove anos consecutivos. O volume de vendas em 2021 foi próximo de 6 milhões de cópias, mais que o dobro do registrado em 2012.
Educadores consideram que os livros para crianças podem ajudar os jovens norte-americanos a tratar da ansiedade e depressão. No entanto, as crianças, especialmente as afrodescendentes e latinas, também sofrem com a influência da violência com armas.
O especialista norte-americano em educação, Ian Ellis James, disse que as crianças têm um conhecimento sobre a violência com armas maior do que os pais imaginam, porque eles passam todos os dias nas ruas pelas flores, velas e cartões que homenageiam as pessoas que morreram da violência armada.
“O país não quer se livrar das armas, e nós precisamos nos salvar”, reclamou.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart