Comentário: Os EUA devem tirar lição da guerra das taxas alfandegárias com a China
Fonte: CRI Published: 2022-10-13 20:53:52

“A política da sobretaxação sobre a China falhou nos aspectos da economia, política e direito”, comentou o jornal dos Estados Unidos, Hill Times.

Em março de 2018, a atual administração Trump desencadeou a guerra das tarifas alfandegárias contra a China, aplicando sucessivamente sobretaxas sobre produtos chineses num valor total de US$ 360 bilhões. O presidente Joe Biden, desde que tomou posse em janeiro de 2021, continuou com essa política. Os fatos comprovam, no entanto, que a guerra das taxas alfandegárias acabou prejudicando os próprios interesses dos EUA.

As estatísticas falam por si só. O ex-presidente Donald Trump alegou que a sobretaxação sobre a China teve como objetivo reduzir o déficit do comércio, incentivar o setor manufatureiro e aumentar os postos de trabalho nos EUA. Porém, segundo a pesquisa da Moody's, mais de 90% do custo das tarifas alfandegárias da guerra comercial entre a China e os EUA foi assumido pelos norte-americanos. A agência Bloomberg assinalou que a medida da sobretaxação aumentou significativamente o custo dos consumidores e empresas dos EUA, e não contribuiu para revitalizar a manufatura do país.

Segundo os dados do Ministério do Comércio dos EUA, em 2021, o déficit do país em relação à China teve uma alta de 14,5%, chegando a US$ 355,3 bilhões, novo recorde desde o ano de 2018.

As tentativas dos EUA na política também foram em vão. Segundo o plano do presidente Trump, o EUA iriam desenvolver uma “concorrência estratégica”, protegendo a hegemonia absoluta do país nas áreas política, econômica, militar, científica e tecnológica. Passados quatro anos, a China se desenvolveu no ritmo previsto, esforçando-se para construir uma nova estrutura de desenvolvimento apoiada tanto pelo mercado internacional como pelo doméstico, protegendo a dignidade e os principais interesses do país.

Os EUA devem tratar corretamente o progresso chinês. A China repetiu por várias vezes que a meta de seu desenvolvimento não é superar ou substituir os EUA, mas superar a si própria, dando a possibilidade de uma vida melhor à sua população. O respeito mútuo, a coexistência pacífica e a cooperação ganha-ganha são os meios corretos para o desenvolvimento das relações entre a China e os EUA.