O Eurostat informou ontem (18) que a taxa de inflação dos 19 países da Zona do Euro chegou a 8,9% em julho, índice mais alto que o registrado em junho, batendo mais uma vez o recorde histórico.
Segundo a entidade, a elevação da inflação em julho foi influenciada por dois fatores principais: o aumento contínuo dos preços de energia e alimento, e a subida de 3,7% do preço da indústria de serviços, que ocupa mais de dois terços da produção econômica da Zona do Euro.
O Eurostat ainda apontou que a taxa de inflação núcleo da Zona do Euro em julho, calculada sem os preços voláteis de energia e alimento, foi de 5,1%, mais alta que a prevista, 5%.
De acordo com os dados de cada nação, atualmente, a taxa de inflação de vários países europeus já excedeu 10%. Os analistas de mercado consideram que à medida que a União Europeia continuar cortando o uso do gás natural da Rússia, o custo da energia na Europa e a inflação do bloco continuarão crescendo.
Para conter a inflação, a Zona do Euro começou a aumentar as taxas de juros desde julho, colocando fim na política monetária relaxada de muitos anos na região.
A confiança dos consumidores e investidores caiu e aumentou a preocupação sobre a desaceleração econômica da Zona do Euro.
Tradução: Nina Niu
Edição: Diego Goulart