Oito pessoas morreram e outras seis estão desaparecidas desde que a região metropolitana da Coreia do Sul foi atingida por fortes chuvas, informou a Sede Central de Contramedidas de Desastres e Segurança na terça-feira.

Mais de 100 milímetros por hora de chuvas atingiram a capital Seul, a cidade portuária ocidental de Incheon e a província de Gyeonggi, que faz fronteira com Seul, na noite de segunda-feira.

A precipitação por hora no distrito de Dongjak, em Seul, atingiu 141,5 milímetros em um ponto, marcando a maior desde agosto de 1942.

Até 300 milímetros de chuvas estão previstos para a região metropolitana até quarta-feira.

As chuvas deixaram cinco pessoas mortas e quatro desaparecidas em Seul, enquanto três morreram e outras duas estão desaparecidas na província de Gyeonggi.

Nove pessoas ficaram feridas na província e 391 pessoas de 230 famílias na área da capital foram deslocadas e se abrigaram em instalações públicas.

Uma das vítimas foi um cidadão chinês morto em um deslizamento de terra na cidade de Hwaseong, na província de Gyeonggi, por volta das 4h23 (horário local) de terça-feira, segundo a Embaixada da China na Coreia do Sul.

As fortes chuvas inundaram as ferrovias em Seul e Incheon, levando à suspensão temporária dos serviços em seções de algumas linhas de metrô e ferrovias.

Parte de uma rodovia, estradas, túneis e estacionamentos à beira do rio foram bloqueados, e cursos de caminhada em cinco parques nacionais de montanha foram fechados por questões de segurança. Oito rotas de ferry de passageiros foram tiradas de serviço.

Oitenta e oito pessoas foram resgatadas de córregos inundados.

O Ministério do Interior elevou seu nível de vigilância de danos por enchentes de "alerta" para "grave".