A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, alegou que sua visita à região de Taiwan da China é uma forte prova de que o país está ao lado da ilha. Ironicamente, a história e os fatos comprovam repetidamente que, na lógica da hegemonia americana, quem quer que os políticos estadunidenses afirmem apoiar, haverá caos e desastres. As tragédias no Iraque, na Síria, na Líbia e no Afeganistão servem como lição.
Diversos veículos de comunicação e think tanks norte-americanos, assim como vários ex-dignitários dos países aliados dos EUA comentaram que a viagem de Pelosi a Taiwan, por qualquer motivo, é uma aposta perigosa.
A opinião pública dos Estados Unidos apontou que a visita louca de Nancy Pelosi a Taiwan serve para desviar a enorme pressão vinda da voz pública dentro do próprio país. Seu filho está envolvido em um escândalo do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), enquanto seu marido é suspeito de negociar ações com informações privilegiadas, de dirigir bêbado e de usar drogas. Esses fatos demonstram que Pelosi é uma encrenqueira que não consegue gerenciar nem sua própria família.
Por muito tempo, os Estados Unidos têm se infiltrado na política da China. Alguns políticos estadunidenses interferiram em assuntos internos da China, como nas questões do Tibete, Hong Kong e Xinjiang. Sobre a questão de Taiwan, a visita de Nancy Pelosi à ilha tem como objetivo incitar os separatistas da região.
O ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, deixou claro que “o acordo alcançado quando a China e os EUA estabeleceram relações diplomáticas, no meu entendimento, foi que os EUA adeririam ao princípio de Uma Só China”. Para o ex-político estadunidense, a defesa deste princípio é fundamental. Os EUA não devem recorrer a meios enganosos ou abordagens incrementais para promover o programa de “duas Chinas".