A Sociedade Chinesa para Estudos sobre os Direitos Humanos divulgou nesta terça-feira (9) o relatório “EUA cometem crimes severos de violação aos direitos humanos no Oriente Médio e em outros lugares”.
O documento apresenta as condutas nocivas norte-americanas na região, incluindo crimes de guerra, danos às populações, detenção arbitrária, abuso de tortura, abuso na prisão e aplicação arbitrária de sanções unilaterais, ações que impõem violações sistemáticas aos direitos humanos e causam impactos profundos e duradouros.
O relatório aponta que os EUA lançaram guerras, massacraram civis e prejudicaram os direitos de vida e de existência. Desde sua fundação, os EUA não se envolveram em guerras em um período menor que 20 anos, motivo pelo qual são considerados um “império de guerra”.
Desde 2001, as guerras e operações militares efetuadas pelos EUA abrangeram cerca de 40% dos países no globo. Mais de 174 mil pessoas morreram diretamente na Guerra do Afeganistão, incluindo mais de 47 mil civis. Entre 2003 e 2021, aproximadamente 209 mil civis iraquianos morreram devido a guerras e conflitos violentos e 9,2 milhões de iraquianos se tornaram refugiados ou foram forçados a deixar a terra natal. Além disso, as intervenções militares norte-americanas comprometeram a vida de pelo menos 350 mil pessoas na Síria, além de desabrigar mais de 12 milhões de pessoas.
Os EUA também pressionaram arbitrariamente países e organizações que não os obedeceram em regiões como o Oriente Médio e divulgaram forçadamente os valores norte-americanos para garantir a ordem econômica e a de segurança, que são orientadas pelo próprio país. O objetivo real é salvaguardar sua hegemonia nas áreas militar, econômica e ideológica. As ações prejudicaram gravemente a soberania dos países relacionados e os direitos das pessoas locais ao desenvolvimento e à saúde.
O governo estadunidense também ignorou a disseminação da pandemia de Covid-19 para realizar sanções unilaterais ao Irã e à Síria e estes países enfrentaram muitas dificuldades para receber materiais necessários no combate à pandemia.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart