O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou na noite desta quinta-feira (4), em Phnom Penh, capital do Camboja, que a chamada “declaração” sobre a situação no Estreito de Taiwan emitida pelo G7 confunde o certo com o errado, apoia claramente aqueles que exercem agressões e pressiona os que se defendem.
“Onde está a justiça? Onde estão as normas básicas das relações internacionais?”, questionou o chanceler chinês.
O diplomata ressaltou que a “não intervenção nos assuntos internos alheios” é o princípio fundamental para manter a paz e a estabilidade do mundo. “Não podemos permitir que a lei da selva volte a dominar nossas relações entre nações. Ao meu ver, essa declaração é apenas um lixo de papel”, disse Wang Yi.
O chanceler chinês afirmou que mais de 100 países reafirmaram suas posições, aderindo à política de Uma Só China.
A ONU declarou também que continua a respeitar a Resolução 2758 aprovada pela entidade em 1971, cujo núcleo é Uma Só China e Taiwan faz parte da China. Acredito que essa é a verdadeira voz comum da comunidade internacional, frisou Wang Yi.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Diego Goulart